TRÂNSITO

Motoristas de ônibus, caminhões e de carros pequenos reclamam das imprudências e irresponsabilidades cometidas pelos motoqueiros nas ruas e avenidas de Salvador. Andar em ziguezague, ultrapassar pela direita e transitar pela calçada são práticas comuns da maioria desses pilotos. Nem mesmo o semáforo vermelho impede que eles façam barbeiragem, pois muitos ultrapassam essa e outras sinalizações. Se a cidade estiver congestionada em poucos minutos eles conseguem chegar ao destino. Sem se identificar, o motoqueiro de 23 anos, disse que isso não é problema. “Subo no passeio e pronto, chego rápido ao meu destino”, os pedestres que tomem cuidado.
“Olha para isso. Acham pouco fazer uma barbeiragem atrás da outra e sobem na calçada”, destacou a estudante Adriana Soares, 19 anos, ao dar de cara com um motoqueiro tomando o espaço que é, ou pelo menos deveria ser destinado aos pedestres. De acordo com a estudante tal prática é comum entre a classe. “Pior ainda é quando eles andam pela contra-mão, arriscam as suas vidas e a de outras pessoas que circulam por aqueles locais”.
Apenas em Salvador, já são mais de 53 mil circulando pelas ruas e Avenidas. Mais econômicas, baratas e com financiamento em até 48 vezes, zero de entrada e prestações que cabem no bolso da maioria das pessoas, as motocicletas ganham espaço no mercado e nas ruas da capital baiana. “As financeiras estão facilitando muito. Imagine você ter que pegar coletivo toda vez que for trabalhar? O valor que é pago no mês é praticamente o mesmo da prestação”, destacou a vendedora e motoqueira Karla Silva, 28 anos.
Notícia publicada no jornal “Tribuna da Bahia”
Link: http://www.tribunadabahia.com.br/
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AVALIAÇÃO

Os portos brasileiros, em geral, ainda estão distante de alcançar um nível de excelência. Os gargalos nestes equipamentos passam por dificuldades no acesso rodoviário, profundidade insuficiente do calado, má infra-estrutura de armazenagem, altas tarifas, entre outros obstáculos enumerados.No Ceará, a situação não é diversa. Apesar de possuirmos um porto considerado moderno, o do Pecém, a estrutura portuária no Porto do Mucuripe ainda deixa muito a desejar, a ponto de ter sido considerado, em estudo recente, como deficiente, a pior entre as classificações utilizadas.
Ranking - A avaliação, feita pelo Centro de Estudos em Logística (CEL) — órgão pertencente ao instituto pós-graduação pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - colocou o porto de Fortaleza como o terceiro pior entre os 18 observados, ficando à frente apenas dos de Vitória e Salvador.A nota, creditada por embarcadores das 500 maiores empresas exportadoras do País, ficou em 5,7, em um ranking de 0 a 10. A média nacional ficou em 6,3. De acordo com o estudo, o porto piorou exatamente entre os anos de 2005 e 2007.De acordo com o diretor do CEL, Paulo Fleury, responsável pelo estudo, o Porto do Mucuripe encontra-se em um sério impasse estrutural: está inserido dentro da cidade de Fortaleza, um dos centros urbanos que mais crescem no País.
Notícia publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=586153
ÍNDIOS
Essência da cultura paraibana
Com o objetivo de valorizar a cultura imaterial do povo paraibano a rede de hotéis Tropical Hotels na Paraíba lançou está semana o projeto "Tropical Cultura Essência da Paraíba", que visa salvaguardar a cultura indígena no Estado, em especial os índios potiguaras conhecidos historicamente desde 1501 por ocuparem o território que se estendia pela costa do Nordeste, entre as cidades de Fortaleza (CE) até João Pessoa (PB).
"A intenção é que haja uma mudança no patamar da consciência em prol da cultura local", disse o presidente da rede Tropical Hotels e Resorts Brasil, Adenias Gonçalves Filho, que esteve em João Pessoa na última quinta-feira para receber o Título de Cidadão Paraibano da Assembléia Legislativa.
O projeto dentre outras iniciativas pretende divulgar a cultura dos índios potiguaras por todo o país através de sua rede de hotéis, através da promoção de vídeo-documentário, registro fotográfico (já produzido pela Universidade Federal da Paraíba), folders e cartazes e em feiras, eventos turísticos no Brasil e no exterior, convidando o mundo conhecer o Estado. "Valorizamos o que tem de melhor o país tem. Foi por isso que escolhemos a Paraíba. Reconhecemos todo potencial cultural brasileiro que hoje está um pouco abalado pela globalização", ressaltou o presidente Adenias Gonçalves Filho.
Os índios - Na Paraíba os índios potiguaras ocuparam todo o Vale do Rio Mamanguape, do litoral até a Serra da Raiz, na época Serra da Cupaoba. A Baía da Traição ficou assim conhecida porque foi o local onde aconteceram os primeiros contatos entre os europeus e os ameríndios de maneira singular. O navegador e biografo Américo Vespúcio narra em suas cartas que alguns marinheiros se aproximaram da costa paraibana e entraram no continente. Após algum tempo as índias, que estavam despidas, apareceram na praia, e um outro marinheiro, encantado com as nativas, aproximou-se delas e ali mesmo foi esquartejado e devorado, num verdadeiro ritual de antropofagia. O fato ficou conhecido e foi popularizado até os dias atuais.
Notícia publicada no jornal “O Norte” da Paraíba
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SAÚDE
Alagoas vive marco em transplantes
Na última segunda-feira, o governador em exercício José Wanderley Neto comemorou o histórico transplante de coração feito no comerciário João Batista Brito, de 62 anos. Cardiologista experiente, ele não só comandou o procedimento médico, como entrou para os anais da medicina como o primeiro governador a realizar um transplante no Brasil. A cirurgia marcou também a retomada dos transplantes de coração em Alagoas, depois de quase três anos sem registros deste tipo de procedimento médico.
O alarde e a comemoração poderiam ter sido maiores não fosse a posição nacional que Alagoas ocupa quando o assunto é doação e transplante de órgãos. Em 2007, o Estado era o último em números gerais de transplante de órgãos. Este ano, a luta é para assumir a antepenúltima colocação e ficar à frente de Mato Grosso e Acre. Mas ainda assim estaríamos abaixo do Estado vizinho de Sergipe.
Estado é antepenúltimo em doações - Para o coordenador da Central de Transplantes de Alagoas, médico Carlos Alexandre Ferreira, a situação de Alagoas é “ruim” no que se refere a transplantes e doações de órgão. Quando assumiu o cargo, no ano passado, o Estado era o último colocado em números gerais de transplantes. No levantamento parcial da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) dos seis primeiros meses de 2008, Alagoas ocupa a antepenúltima colocação. Esta na frente apenas de Mato Grosso e Acre.
“A situação em Alagoas, no que se refere à doação e transplante de órgãos, é ruim, mesmo quando se compara com o Brasil. Na verdade, o Brasil em si já tem uma situação que não é boa”, diz Carlos Alexandre.
Notícia publicada no jornal “Gazeta de Alagoas”
Link:http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=136992&ass=11&data=2008-11-02
FINADOS

Descoberta cultural e histórica pelo mundo dos mortos
O que você acha de um dia acordar com vontade de conhecer um pouco mais da história de São Luís. E para isso em vez de você ir ao museu ou ao Centro Histórico ou mesmo à biblioteca, você ir ao cemitério do Gavião? Parece brincadeira, no entanto, o cemitério do Gavião é o maior acervo da história sepultada a céu aberto de São Luís. E, há mais ou menos dois anos, Antônio Noberto e Aline Vasconcelos, ambos turismólogos, resolveram compartilhar da história existente naquele lugar com a sociedade.
O calendário oficial de passeio ao cemitério do Gavião, oficialmente Cemitério de São Pantaleão – inaugurado em 1855 após um surto de uma epidemia de varíola –, inclui um breve relato sobre a história do Maranhão, de São Luís e do cemitério. O trajeto é feito ao som de músicas de artistas maranhenses e nacionais. E ao chegar às sepulturas de pessoas famosas, um resumo de sua biografia é apresentada, assim como sua participação na sociedade de sua época.
Letras - Da medicina para as letras, Aluísio Azevedo, irmão de Arthur Azevedo, este que não queria ser sepultado em São Luís, pois segundo ele aqui era um terra de medíocres. Seu túmulo pode ser visto a quem visitar o cemitério do centro da cidade. Em sua época, Aluísio Azevedo sofreu inúmeras revelias da sociedade. Dentre inúmeras participações na arte brasileira, Aluísio Azevedo se destaca no estilo naturalista brasileiro. Foi ele com o romance “O Mulato” inaugurou o Naturalismo no Brasil. Aluísio é também autor dos romances “Casa de Pensão” e “O Cortiço”, entre outros.Ainda nas letras, José Tribuzi Pinheiro Gomes Neto, o Bandeira Tribuzi, como se auto-intitulou, em homenagem ao poeta Manoel Bandeira, retornou de Portugal em 1946 para São Luís, e dois anos mais tarde lançou sua obra poética intitulada “Rosa da Esperança”, transformando-se em um acontecimento marcante para a literatura ludovicense. E se de um lado chocou a ala mais conservadora de São Luís, por outro agradou jovens poetas como Ferreira Gullar e Lago Burnett.
Notícia publicada no jornal “O Imparcial” do Maranhão
Link: http://www.oimparcial.com.br/
Link da Imagem: http://farm3.static.flickr.com/2391/1858386174_8967b8768b.jpg?v=0
TURISMO

Praias não têm estrutura para turistas
Praias belíssimas, dunas, ruas e monumentos históricos, igrejas seculares, hotéis, parques, reservas naturais. Natal é um mosaico de atrações de encher os olhos de qualquer turista, mas, apesar de todos esses atrativos e dos investimentos feitos pela Prefeitura, a Cidade do Sol, um dos destinos mais procurados do Nordeste, ainda deixa a desejar em alguns aspectos da infra-estrutura.Uma das principais reclamações dos turistas, comerciantes e dos próprios potiguares é a falta de banheiros públicos ao longo da orla marítima de Natal, que reúne as praias de Ponta Negra, Areia Preta, dos Artistas, do Meio, do Forte e a Redinha. E em nenhuma delas existe banheiro público. “Nós barraqueiros já estamos prontos para receber os turistas, já a infra-estrutura da praia não está nada boa. Não tem banheiro, chuveiro com água doce, segurança”, reclama o barraqueiro Severino Ferreira, que há oito anos trabalha em Ponta Negra.
A falta de segurança é outro problema da praia. Com a retirada das câmeras de segurança, instaladas nos postes da avenida Erivan França, os turistas e, principalmente, os barraqueiros e ambulantes estavam mais seguros. “Os meninos de rua estão com tudo. Roubam a torto e a direito. A coisa piorou depois que tiraram as câmeras. Os policiais passam por aqui, mas nada pode fazer porque eles são menores de idade”, disse o garçom Rivaldo Cardoso, mais conhecido como Maguila.
Notícia publicada no jornal “Tribuna do Norte” do Rio Grande do Norte
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