Manguezal está desaparecendo
Nos últimos anos a cidade de João Pessoa perdeu, significativamente, a área de manguezal. O fato foi constatado em um mapeamento realizado pela prefeitura, através da Secretaria do Meio Ambiente (Seman). O município conta hoje com 11,42 km² de manguezal, o que significa 5,43% dos 210,45 km² de extensão de área existente em João Pessoa.
Na tentativa de preservar o que ainda resta deste ecossistema, que serve de berço para muitas espécies marinhas, alguns projetos estão sendo desenvolvidos. Uma das ações vai ser a retirada de 1.277 casas de quatro comunidades carentes situadas em áreas de preservação ambiental permanente.
"Temos o Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC) do Governo Federal em parceria com a prefeitura, que irá recuperar alguns trechos de manguezal que foram aterrados ao longo dos anos", afirmou o secretário do Meio Ambiente, Antônio Augusto de Almeida. Ele lembra que toda a comunidade do Porto do Capim, por exemplo, será retirada para que o manguezal seja recuperado. Além dessa população do Porto, também devem ser retiradas as casas da Ilha do Bispo, Alto do Matheus e comunidade do S, no bairro do Roger.
Para o biólogo, Cláudio Almeida, o manguezal existente no Rio Sanhauá é a mais significativa que existe na Capital. Em segundo lugar aparece, no litoral sul, a área de Gramame, próximo à saída para o Conde. Ainda existe um pouco de manguezal no Valentina, no rio Camurupim. Em Jacarapé tem também uma pequena área próximo ao rio Aratu e na divisa entre o bairro do Bessa e Intermares também há resquícios de manguezal.
Notícia publicada no jornal “O Norte” da Paraíba
Link: http://jornal.onorte.com.br/quinta/cidades/
Bahia ignora causas de óbitos
Para o Ministério da Saúde, registros imprecisos, tecnicamente chamados de Causas Mal Definidas (CMD) de mortalidade, ainda comprometem avaliação do estado de saúde da população – como a da possível contaminação radioativa por urânio em Caetité (a 757 km de Salvador).
O Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) desconhece a causa de 18,6% das mortes ocorridas no Estado em 2006, segundo a central de dados Datasus, do Ministério da Saúde, bem acima da média nacional, que é de 8,4%. A Bahia só está atrás do Amazonas (21%). Em Caetité, segundo dados do Estado, o índice em 2007 é da ordem de 39,3%.
Apesar de os dados não estarem totalmente consolidados, o quadro nacional, com base em registros obtidos desde 2000, permite observar que a situação é pior nas regiões Norte e Nordeste (média de 12,8%), em relação às demais – a média das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste é de 6,1%.
Um cálculo da Diretoria de Informação em Saúde (DIS) da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), por sua vez, indica que o percentual de CMD deve fechar 2006 em 15% na Bahia. Significa dizer, em números absolutos, que, dos 67.5 mil óbitos efetivamente notificados pelo sistema nacional, 12.569 casos (18,6%) tiveram Causas Mal Definidas. Os 21,1 mil óbitos restantes não entraram nos registros oficiais.
A diretora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador (Cesat), Letícia Nobre, diz que a falta de diagnósticos das mortes “não é particularidade da Bahia, embora sejamos um dos piores do Brasil. E não é só em Caetité que existe o problema”. Ela cita que, na Região Metropolitana de Salvador, mesmo nas causas externas de acidentes de trânsito, preenchidas no atestado de óbito pelo Instituto Médico-Legal, há informações não computadas.
Notícia publicada no jornal “A Tarde” da Bahia
Link: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1001796
Comandante admite novas operações no RN
Natal, palco pela segunda vez da Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex), a maior simulação de guerra aérea da América Latina, tem grandes chances de vir a receber também as futuras edições do exercício, que reúne até o próximo dia 14 cerca de 100 aviões e mais de 2 mil militares de seis países.
Essa, pelo menos, é a opinião do comandante geral da operação, brigadeiro João Manoel Sandim. “Não há ainda lugar definido para a próxima Cruzex, nem data, mas Natal é um local bastante propício para esse exercício. Não descarto a possibilidade de a próxima, ou as próximas, Cruzex serem realizadas aqui”, afirmou.
Ele considerou que a operação, iniciada no dia 1º, vem transcorrendo dentro do planejado, mas lamentou a ausência das seis aeronaves da Força Aérea Argentina, que por falta de uma autorização dos deputados locais, só pôde enviar ao Brasil oficiais para participar da direção do exercício e ajudar na utilização do software de navegação aérea desenvolvido naquele país. “Com certeza, aprenderíamos muito com eles e eles com as demais forças aéreas”, destacou o brigadeiro Sandim.
Notícia publicada no jornal “Tribuna do Norte” do Rio Grande do Norte
Link: http://tribunadonorte.com.br/92193.html
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