sábado, 29 de novembro de 2008

CENTRO-OESTE MADRUGADOR (XXIV)

POLÍTICA

Prefeitos são 138 vezes mais ricos que população


O valor médio do patrimônio pessoal dos prefeitos eleitos em Mato Grosso é 138 vezes maior que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do mato-grossense. A análise da declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral comprova em Mato Grosso o senso comum de que o Poder dá acesso livre – ou quase – aos mais abastados. Os 141 prefeitos eleitos acumulam juntos o extraordinário montante em patrimônio pessoal de R$ 256.479.894,41. Dividido pelo número de prefeitos, o bolo resulta na média de R$ 1.819.006,34. Fatia mais de uma centena de vezes maior que a renda per capita do mato-grossense, de R$ 13.124,63. O comparativo considera os bens declarados pelos então postulantes a prefeito, no ato de registro das candidaturas junto à Justiça Eleitoral, divulgados no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Do outro lado, a análise considera a última amostragem do PIB de Mato Grosso divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento do instituto, a soma de riquezas geradas no Estado totalizou mais de R$ 37 bilhões em 2005, última parcial divulgada. Considerando a população regional de 2,854 milhões de pessoas, chega-se ao PIB per capita de R$ 13.124,63, o que corresponde a apenas 0,7% do patrimônio médio dos prefeitos eleitos este ano.

Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
Link: (http://www.diariodecuiaba.com.br/)


SAÚDE

Se não matam, casos deixam graves lesões

Quando não leva à morte, o erro médico deixa seqüelas graves, muitas vezes, irreparáveis. Conforme a presidente da Avem, Fátima Oliveira, as denúncias são freqüentes e, principalmente, nas áreas de ginecologia e obstetrícia, ortopedia e anestesiologia. “Os casos que mais predominam são de crianças que sofrem paralisia cerebral por demora no parto”, disse. Fátima comentou que as reclamações têm aumentado, porque as pessoas, de todas as classes sociais, estão mais conscientes dos seus direitos. É com este objetivo que Avem, que hoje conta com aproximadamente mil associados, confeccionou uma cartilha em que explica o que é erro médico, caracterizado quando o profissional age com imprudência, negligência ou imperícia. Entre os erros mais comuns estão fatos como o cirurgião que esquece compressa ou instrumento cirúrgico no abdômen do paciente, médico que erra grosseiramente um diagnóstico, provocando danos ao paciente, médico que comete omissão de socorro, resultando em seqüelas permanentes ou a morte do paciente, seqüelas em membros devido ao engessamento incorreto e paciente que sofre queda do leito porque não tem proteção ou porque não houve observação adequada.


Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
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Matérias selecionadas por Cristiane Condé, colaboradora deste blog.

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