sábado, 20 de setembro de 2008

AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ



NOVA GUERRA DE BUSH


Informação da Agência Estado, veiculada, hoje, no MSN, destaca declaração de Bush depois de se reunir com o colega colombiano, Álvaro Uribe. O presidente norte-americano decidiu agir com ousadia depois de perceber a gravidade dos problemas que afligem a economia dos EUA: o plano precisa ser forte o suficiente para que a crise seja solucionada. O pacote, um instrumento incomum nos países ditos como ricos, no valor de US$ 700 bilhões, é tão forte quanto as armas utilizadas pelos Estados Unidos no Iraque. O problema é o Governo Bush repetir os erros da política externa na condução da política econômica. Se o presidente apontar na Walll Street e fizer discurso idêntico ao que fez diante dos militares após a invasão do Iraque, corre o risco de o livro mercado, base do capitalismo, preparar algumas armadilhas, idênticas às feitas pelos opositores iraquianos à ocupação do país.



LULA CÁ DE OLHO LÁ


Notícia da agência Estado diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o pacote anunciado por seu colega dos EUA, George W. Bush, para comprar dos bancos os títulos de difícil recuperação. Ao participar, hoje, de comício com a candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, Lula admitiu que ficou muito preocupado com o impacto da crise dos EUA. "Eu estava olhando a economia americana com lupa", afirmou o presidente. "Se os EUA entram em recessão, criam problema para a Alemanha, para a China e para o Brasil porque são a maior economia do mundo".Quem diria, Lula acabou na Wall Street. Inimaginável, há alguns anos, a postura do líder petista ao defender o pacote de medidas econômicas anunciadas por George Bush, como forma de proteger instituições financeiras norte-americanas. Mas, a postura do presidente brasileiro não é novidade: a política econômica vigente no País é a mesma lançada pelos tucanos. A diferença está na abordagem social, onde FHC e equipe fracassaram.

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