Jucianna Kelly Terto envia um texto sobre a exposição fotográfica A Marujada de Curaçá, aberta, quarta-feira, no Sesc Petrolina, onde permanecerá até o dia 20 de dezembro. São 20 fotografias do poeta, jornalista e publicitário Carlos Laerte, feitas em dezembro do ano passado.
Traduzindo colorido e riquezas de detalhes, a Exposição Fotográfica A Marujada de Curaçá mostra uma releitura da reconstrução cultural e artística de um folguedo popular de origem portuguesa com raízes na África e influência Moura, que, nos sertões baianos, encanta pela mistura de fé e o prazer profano em homenagem ao santo protetor dos negros, São Benedito.
Vendo na Marujada um filamento para o ensaio fotográfico, o jornalista Carlos Laerte registrou com sua câmera todas as etapas de evolução do folguedo, produzindo um registro histórico desse festejo de tradição oral que atrai milhares de pessoas a cada ano.
A idéia de fotografar os Marujos neste tradicional folguedo começou ainda na década de 80, com a realização de uma série de pesquisas a respeito de danças e costumes populares. Boa parte desses estudos, a exemplo do Pastoril, Reisado, Roda de São Gonçalo e Congada, virou artigos e matérias jornalísticas veiculadas no Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco, Folha de Pernambuco e nos jornais regionais Diário da Região e Gazzeta do São Francisco.
A Marujada de Curaçá é primeira experiência fotográfica no universo dessas pesquisas de Carlos Laerte. Em Curaçá, acompanhou, na noite de 30 de dezembro e na madrugada do último dia do ano, passo a passo, esse auto natalino de singular beleza e colorido único.
Carlos Laerte, ainda relembrando as cenas, conta os detalhes: “As fotos mostram, desde o encontro, ainda em terra firme, no escuro da periferia da cidade, homens simples, agricultores em sua grande maioria, ensaiando, em passos cadenciados, vários cânticos ritmados, até a chegada dos barcos no porto principal e o percurso pelas ruas centrais da cidade, após um dos mais bonitos cortejos fluviais que já vi”.
A mostra retrata ainda, segundo Edineide Torres, orientadora de atividades artísticas do Sesc, uma preocupação do fotógrafo com os detalhes em reconstruir o folguedo como a nossa própria história. A Marujada também é conhecida em todo o país pelos nomes de Chegança de Mouros, Fandango, Nau Clarineta, Nau Catarineta e Barquinha: “Quem não conhece a Marujada ao ver as fotos, quase pode reconstituir seu enredo mesmo sem nunca tê-lo visto. Quem conhece a Marujada pode até ouvir as loas iniciadas pelos mestres e marcadas por violões, pandeiros e cavaquinhos”.
Carlos Laerte planeja com a Prefeitura de Curaçá apresentar, a partir do dia 22 de dezembro, a exposição, com os 20 quadros em moldura de madeira e vidro, durante os festejos natalinos do município baiano do submédio São Francisco.
Este é o quarto trabalho fotográfico de Carlos Laerte: em 2005, a exposição As Flores da Caatinga (individual); Olhar Folia, coletiva em 2006, e Um certo olhar sobre o rio, coletiva em 2006.
Traduzindo colorido e riquezas de detalhes, a Exposição Fotográfica A Marujada de Curaçá mostra uma releitura da reconstrução cultural e artística de um folguedo popular de origem portuguesa com raízes na África e influência Moura, que, nos sertões baianos, encanta pela mistura de fé e o prazer profano em homenagem ao santo protetor dos negros, São Benedito.
Vendo na Marujada um filamento para o ensaio fotográfico, o jornalista Carlos Laerte registrou com sua câmera todas as etapas de evolução do folguedo, produzindo um registro histórico desse festejo de tradição oral que atrai milhares de pessoas a cada ano.
A idéia de fotografar os Marujos neste tradicional folguedo começou ainda na década de 80, com a realização de uma série de pesquisas a respeito de danças e costumes populares. Boa parte desses estudos, a exemplo do Pastoril, Reisado, Roda de São Gonçalo e Congada, virou artigos e matérias jornalísticas veiculadas no Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco, Folha de Pernambuco e nos jornais regionais Diário da Região e Gazzeta do São Francisco.
A Marujada de Curaçá é primeira experiência fotográfica no universo dessas pesquisas de Carlos Laerte. Em Curaçá, acompanhou, na noite de 30 de dezembro e na madrugada do último dia do ano, passo a passo, esse auto natalino de singular beleza e colorido único.
Carlos Laerte, ainda relembrando as cenas, conta os detalhes: “As fotos mostram, desde o encontro, ainda em terra firme, no escuro da periferia da cidade, homens simples, agricultores em sua grande maioria, ensaiando, em passos cadenciados, vários cânticos ritmados, até a chegada dos barcos no porto principal e o percurso pelas ruas centrais da cidade, após um dos mais bonitos cortejos fluviais que já vi”.
A mostra retrata ainda, segundo Edineide Torres, orientadora de atividades artísticas do Sesc, uma preocupação do fotógrafo com os detalhes em reconstruir o folguedo como a nossa própria história. A Marujada também é conhecida em todo o país pelos nomes de Chegança de Mouros, Fandango, Nau Clarineta, Nau Catarineta e Barquinha: “Quem não conhece a Marujada ao ver as fotos, quase pode reconstituir seu enredo mesmo sem nunca tê-lo visto. Quem conhece a Marujada pode até ouvir as loas iniciadas pelos mestres e marcadas por violões, pandeiros e cavaquinhos”.
Carlos Laerte planeja com a Prefeitura de Curaçá apresentar, a partir do dia 22 de dezembro, a exposição, com os 20 quadros em moldura de madeira e vidro, durante os festejos natalinos do município baiano do submédio São Francisco.
Este é o quarto trabalho fotográfico de Carlos Laerte: em 2005, a exposição As Flores da Caatinga (individual); Olhar Folia, coletiva em 2006, e Um certo olhar sobre o rio, coletiva em 2006.
Um comentário:
Cadê a letra da música da MARUJADA ????
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